Em 1978...

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Uniforme da seleção argentina


(Imagem 2/4)

Curiosidades


- Os segundos serão os primeiros
Os três primeiros colocados daquela Copa do Mundo – Argentina, Brasil e Holanda – tiveram algo em comum na primeira fase: uma participação sem nenhum destaque. Os três países se classificaram na segunda posição em seus grupos, atrás, respectivamente, de Itália, Áustria e Peru.


- Abaixo o cara ou coroa
A FIFA determinou pela primeira vez em 1978 que, se uma partida eliminatória terminasse empatada após os 90 minutos regulamentares e os 30 de prorrogação, a decisão seria por meio de uma disputa de pênaltis. O novo método, porém, não precisou ser usado, já que as duas únicas partidas eliminatórias daquele torneio – a disputa de 3º lugar e a final – foram decididas antes dos 120 minutos.


- Álgebra
Quem assiste aos videotapes daquele mundial de repente se assusta com o goleiro argentino Fillol jogando com a camisa 5 ou, pior, o meia Norberto Alonso vestindo o número um: acontece que, por alguma razão que a própria razão desconhece, os argentinos decidiram distribuir os números em ordem alfabética de sobrenome.


- Novo novo mundo
Foi na estreia do grupo 2 que a Tunísia fez história e conseguiu a primeira vitória de um pais africano na história da Copa do Mundo. Os tunisianos marcaram 3 x 1, mas, depois de perderem para a Polônia por 1 x 0 e de um empate sem gols contra a Alemanha Ocidental, acabaram eliminados, em terceiro lugar.


- 1,2,3 e... priiii!
A estreia da Seleção Brasileira na Copa teve como grande momento uma das decisões mais enroladas da história da arbitragem: nos últimos instantes da partida, o galês Clive Thomas permitiu que o Brasil batesse o escanteio, mas, assim que a bola saiu do pé de Nelinho rumo à área, virou-se de costas e apitou o final do jogo. Foi bem nessa hora que Zico acertou uma cabeçada que significaria o gol da virada brasileira. Thomas, porém, insistiu que era aquilo mesmo: havia apitado o fim da partida enquanto a bola viajava rumo à área sueca, antes de Zico cabecear. Os brasileiros entraram com representações contra o galês, que foi para a geladeira para não voltar mais.


 Que droga
Ainda no terreno das conspirações: em 2007, numa entrevista à Rádio Caracol da Colômbia, Fernando Rodríguez Mondragón, filho de um manda-chuva do tráfico de drogas do país, garantiu que foi o cartel de Cali quem subornou a seleção peruana para que deixasse os argentinos marcarem uma avalanche de gols e se classificarem para a decisão. Os peruanos, porém – sobretudo o goleiro Quiroga, nascido na Argentina e que viveu uma noite especialmente infeliz nos 6 x 0 – negam veementemente.


- Prelúdio
Apesar dos resultados discretos, a França foi uma das sensações daquele Mundial. Os franceses foram eliminados na primeira fase, depois de perder para Itália e Argentina e derrotar a Hungria, mas mostraram que tinham um garoto especial usando a camisa 15: Michel Platini, autor do gol de honra na derrota para os argentinos.


- Roupa emprestada
A França também protagonizou um momento curioso em seu jogo contra a Hungria. É que, apesar de a produção de TV daquela Copa ser em cores, a maioria dos aparelhos na Argentina eram em preto-e-branco. Neles, o vermelho dos húngaros e o azul dos franceses eram indistinguíveis. A solução foi a seleção francesa utilizar os uniformes listrados em verde e branco do Club Atlético Kimberley, uma equipe amadora de Mar Del Plata que até hoje se orgulha do feito.