Copa de 1978

O resultado da Copa do Mundo da Argentina foi semelhante à Copa de 1966, a seleção anfitriã foi campeã com suspeitas de favorecimento ilícito. A Argentina era forte nos torneios americanos e seus clubes eram campeões, mas ainda não tinha vencido uma Copa do Mundo. A conquista da Copa em casa serviria para o povo esquecer a repressão da ditadura militar.

Várias entidades protestaram para que a Copa fosse transferida para um país que respeitasse os direitos humanos.

Novamente as semifinais foram disputadas em dois grupos de quatro seleções, apenas uma se classificava para a final. Esta fórmula fez a seleção alemã campeã em 1974 e a seleção argentina em 1978. Anfitriãs e campeas

Na semifinal Brasil e Argentina estavam no mesmo grupo. Os argentinos foram favorecidos na última rodada. Jogaram depois dos brasileiros. Sabendo o resultado bastava fazer quatro gols de diferença no Peru para chegar as finais. A tarefa foi facilitada pelo goleiro Quiroga. O argentino naturalizado peruano levou seis gols e acusações de ter recebido propina. A torcida peruana, indignada com o comportamento de sua seleção, que até então tinha feito uma boa campanha, tentou agredir os seus jogadores no aeroporto de Lima.

O técnico Cláudio Coutinho apareceu com um consolo de "campeão moral" para a equipe. Apesar de o Brasil não ter perdido nenhum jogo na Copa ficou apenas com o terceiro lugar. A Argentina foi campeã vencendo a Holanda na final. Pela segunda vez consecutivo o Carrossel Holandês morreu na praia.

Uma tentativa de diminuir a indignação contra os favorecimentos da arbitragem, acusação de doping da seleção argentina e o jogo entregue pelos peruanos. O presidente da FIFA achou tudo normal, mas a partir da Copa seguinte os jogos decisivos de um mesmo grupo seriam realizados no mesmo horário.

Os europeus também pecam na organização. Em 78, os franceses jogaram de verde porque esqueceram o uniforme.