Nome Oficial |
República Argentina |
Capital |
|
Governo |
República presidencialista |
Presidente |
Cristina Fernandez de Kirchner |
População |
40.403.943 (Estimativa de 2007) |
Área |
2.791.810 km² |
Grupos étnicos |
Espanhóis, italianos, judeus, arabes, indígenas (Collas, Tobas, Wichis, Mapuches, Guaranis, Aimaras, etc) |
Língua oficial |
Espanhol |
Outras Línguas |
En sectore se habla: italiano, aleman, gales, quechua, aimara, mapuche. |
Religião |
Católica, Protestante, judeus e Islám |
Moeda |
Peso |
Notas |
|
Moedas |
|
Código Telefónico |
54 |
Código Telefónico Celulares |
54 9 número celular sin el 15 |
Energía |
220V AC 50 HZ |
Día de la Independencia |
9 de Julio. Independencia de España |
Economia da Argentina
Moeda e Câmbio
A moeda argentina é o peso ($), dividido em 100 centavos. As cédulas em circulação são de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 pesos e as moedas são de 1 peso, 1, 5, 10, 25 e 50 centavos. Desde a desvalorização produzida em janeiro de 2002, o tipo de câmbio adotado é o de flutuação suja. Depois de uma forte subida da divisa nos primeiros meses, a taxa permanece mais ou menos estável ao redor de $ 3 por dólar.
Produto Interno Bruto (PIB)
Após atingir um pico histórico no segundo trimestre de 1998, quando chegou a medir 299 bilhões de dólares/pesos, o produto bruto da Argentina começou a sofrer sucessivas desacelerações. Depois de tocar o fundo do poço em 2002, com uma queda em preços constantes de quase 11% em relação à cifra registrada no ano anterior, essa tendência foi revertida a partir de 2003. Nos últimos 4 anos, a variação do PIB (ou seja, o crescimento do país) vem sendo de aproximadamente +9% ao ano. Em 2006 a cifra foi de 212 bilhões de dólares, o que coloca a Argentina como 31º país no ranking mundial e como 3º país da América Latina. O PIB per cápita seguiu a mesma tendência e hoje é de aproximadamente 5.400 dólares.
Mercado de Trabalho
A Argentina sempre foi um país caracterizado pelo baixo nível de desemprego, daí sua condição de receptor de imigração. No entanto, a partir de meados da década de 80 a falta de trabalho começa a ser um fator crescente de preocupação, como conseqüência das sucessivas crises econômicas. O pico de desemprego foi em 2002, quando chegou a medir 20,8 %. Recentemente a exclusão no mercado de trabalho conseguiu perfurar o piso de dois dígitos, com uma taxa oficial de desemprego de 9,8% e uma subocupação de 9,3% (maio 2007). Entre os que trabalham, a remuneração média do primeiro semestre de 2005 foi de aproximadamente 740 pesos ou o equivalente a 250 dólares.
Inflação
Nos anos 90, o Plano de Conversibilidade pôs fim ao período hiperinflacionário e manteve os preços controlados. No entanto, devido à desvalorização do peso em janeiro de 2002, a inflação acumulada durante esse ano chegou a 40% (é importante notar a grande sensibilidade que a economia argentina apresenta frente a variações do tipo de câmbio devido, principalmente, ao fato de ser um grande exportador de commodities alimentícias). A inflação registrada em 2006 foi de 9,8%.
Dinheiro e Bancos
Durante a vigência da conversibilidade, a Argentina manteve um tipo de câmbio fixo que atrelou o valor do peso ao dólar, implicando uma grande disseminação da moeda norte-americana em transações diárias e em contas bancárias. Junto com a desvalorização, e em meio a uma retenção de depósitos (o chamado "corralito"), foram tomadas medidas de "pesificação" e indexação assimétricas de depósitos e dívidas pactadas em dólar. Essas medidas, que geraram enorme rejeição da opinião pública por modificar contratos e violar o direito de propriedade, foram sendo resolvidas com o transcurso dos meses mediante descontos nos valores originais e entrega de títulos do governo.
A recuperação econômica do ano de 2003 trouxe bons ventos à recomposição do sistema bancário, com um aumento paulatino no número de depósitos e também de empréstimos relativos ao setor privado. Em um ano, a taxa de juros nominal anual para depósitos a prazo fixo de 30 a 59 dias passou de 20,7% a 3,3 % (2003).
Balanço de Pagamentos
O saldo global do balanço de pagamentos da Argentina durante os 10 anos de conversibilidade (1991-2001) foi superavitário. O contínuo déficit da balança comercial foi compensado nesse perídodo por uma entrada em massa de capital estrangeiro, oriundo principalmente de empréstimos e privatizações. Com a desvalorização de 2002, as importações despencaram 60% em relação ao ano anterior. Isso permitiu acumular um importante superávit comercial durante os últimos anos, que gira em torno de 11.500 dólares anuais (2005).
Reservas Internacionais
As reservas internacionais da Argentina, após terem chegado ao poço de 8,9 bilhões de dólares em junho de 2002, alcançaram no primeiro de trimestre de 2008 o recorde de 49 bilhões de dólares. Essa cifra supera com folga o nível existente no período da conversibiliade e se deve em parte à politica agressiva do Banco Central e ao excelente desempenho das exportações argentinas.
Dívida Externa
A Argentina decretou moratória em dezembro de 2001, no que ficou conhecido como o maior calote soberano da história. A partir de 2004, o governo de Néstor Kirchner deu início à reestruturação da dívida externa. A tendência desde então é de redução do passivo, ajudada em parte pelo cancelamento total da dívida com o FMI em 2006 e pela renegociação com outros organismos internacionais e com credores privados. Em setembro de 2007, as obrigações totais giravam em torno de 118 bilhões de dólares, equivalentes a aproximadamente 55% do PIB.
Além do superávit no balanço de pagamentos, a desvalorização da moeda argentina também modificou a composição de seu comércio exterior. Desde 2002, observa-se que o Mercosul se tornou menos importante como destino de exportações, tendo sido derivado em certa forma a vários países do sudeste asiático, com a China na liderança. Por outro lado, as importações oriundas do Mercosul representam em 2005 10% a mais do que em 2001, significando um menor peso relativo da UE e do Nafta. Exportações: U 40 bilhões (2005, +16%) Participação das exportações no comércio mundial: 0,4 % (2004) Importações: U 28,9 bilhões (2005, +28%) Principais produtos de importação: maquinaria e equipamentos, material de transporte, química e petroquímica. Principais origens das importações: (2005) Participação das importações no comércio mundial: 0,2 % (2004)
POPULAÇÃO A população estimada é de 40.677.348 Habitantes, que ocupam a 31º posição no ranking de população dos países. (CIA World Factbook, 2008) A população se concentra, em sua maioria (aproximadamente 50%), na província de Buenos Aires. A maioria da população argentina é branca, cerca de 97%. Isso é reflexo da colonização e imigração que ocorreu no início do século XX, sobretudo de espanhóis e italianos. A densidade populacional é de 14,3 hab./km2. A taxa de natalidade é de 16,73% e a taxa de mortalidade é de 7,55%. A expectativa de vida é de 76,12 anos. Estima-se que em 2025 a população seja de 45 983 000 habitantes.
IDH A Argentina está na 49º posição com o IDH alto - 0,866 (MUNDO, 2009) HISTÓRIA "A História da Argentina tem início com a chegada dos primeiros seres humanos à região, estimada em onze mil anos antes da Era Comum (antes de Cristo). A região noroeste de seu atual território formava parte do Império Inca e as pampas eram dominadas por ameríndios nômades. Em fevereiro de 1516 o navegante espanhol Juan Díaz de Solís pilotou sua embarcação ao estuário do Rio da Prata e reclamou a região em nome da Espanha. A colonização espanhola se deu ao longo dos séculos XVI e XVII. O nome Argentina vem de argentum, prata em latim, visto a grande quantidade do metal encontrada na região junto aos indígenas. A independência da Espanha ocorreu em 1816 e deu origem a inúmeras disputas internas. A proclamação da primeira Constituição se deu em 1853, ainda hoje vigente, com as modificações ocorridas em 1994. Ao longo da metade do século XIX até metade da década de 40 a história do país foi marcada por conflitos internos entre conservadores militares e liberais civis, merecendo destaque o início do movimento peronista ao final da Segunda Guerra Mundial. Entre 1955 e 1983 alternaram-se no poder inúmeros presidentes civis e militares, com golpes frequentes e implantação de ditaduras violentas. Desde então a democracia argentina vem acompanhada de grande desordem econômica, que atingiu seu extremo durante a presidência de Fernando de la Rúa com uma recessão sem precedentes no país. Atualmente a Argentina apresenta alto crescimento econômico e já retomou ao patamar anterior à última moratória." Produto Interno Bruto (PIB) per capita: $13,000 (2007 est.)
|
|